quarta-feira, 8 de junho de 2011

Imperfeita despedida...

(Ilustração:http://vovodelicia.wordpress.com/2010/06/14/despedida/)


O encerramento deste blog se dará com esta postagem, justamente aliando-se assim, ao encerramento  da disciplina de Comunicação e Expressão, neste semestre de faculdade; que o motivou.
    Buscamos esclarecer, nesta postagem, que o objetivo deste blog foi convidar (e não propor) a todos uma auto-percepção do seu Poderoso Eu adormecido e jamais criar um paradigma, um parâmetro, um modelo de ser humano perfeito, mesmo porque, primeiramente, NADA que é de conhecimento da mente humana pode ser representado como exemplo de perfeição empírica e, segundo, por  nos parecer pra este milênio, algo impossível, haja vista que o multiculturalismo, as distintas opiniões, os diferentes conceitos de certo e errado, de bem e de mal, de bom e de mau, e infinitos paradoxos  que impedem a formulação de um "estereótipo" de perfeição.  
   Aliás, não há nada que possamos definir como perfeição, além do conceito ou termo usado em Filosofia, na qual Perfeição vem do latim “perfectus”, que significa ter sido completamente feito, estar completo, não precisar de acréscimos.
   Já a palavra autonomia, vem do grego: auto (a própria pessoa) e nomos (lei). Alguém que tem autonomia é quem faz suas próprias leis, ou governa a si mesmo. Queremos autonomia, mas somos sempre escravos: da lei da carne que conduz à morte, ou da lei do Espírito que conduz à vida – […]

   Para encerrarmos, pedimos para que todos considerem o convite à auto-percepção do seu Poderoso Eu, e lembrem-se sempre de que o discernimento é essencial para a tomada de iniciativas e de atitudes que poderão construir um mundo melhor, mais justo, mais digno e mais honroso de se viver; que todos almejamos alcançar.
    Fiquem com os bons ventos do acaso soprando ao seu favor! Até!

Agradecimentos a todos os leitores!
Assinado: os colegas de curso Willian César de Polli e Elaine Daniela  Nascimento

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O poderoso Eu e o perfeito funcionamento do cérebro

    (Ilustração: http://www.reticencias.com.br/CHAVE/2009/10/usp_testa_cha_do_santo_daime_c.html)

    Quando foram citadas as características de perfil previstas ou adequadas ao carater do ser que desenvolva adequadamente o poderoso Eu à esta filosofia de vida, um dos ítens de características era o de não ser usuário de drogas: narcóticos, entorpecentes, alucinógenos, estimulantes perturbadores da razão, psicodilépticos, psicodistropicos (ex: tais como: Êxtase ou MDMA, Maconha, Haxixe, Skank, LSD, Ayahuasca, Cogumelos, Mescalina, etc) e nem elevadas quantias de bebida alcóolica, etc.
Isto porque a alucinação e o delírio nada têm de aumento da atividade ou da capacidade mental: ao contrário, são aberrações, perturbações do perfeito funcionamento do cérebro, tanto que são característicos das doenças chamadas psicoses.
 
Abaixo seguem algumas plantas mais conhecidas como alucinógenas  que serão citadas a seguir, à título de elucidação :
 
Cogumelo - O uso de cogumelos ficou famoso no México, onde, desde antes de Cristo, já era usado pelos nativos daquela região. Assim, hoje sabe-se que o "cogumelo sagrado" é usado por alguns pajés. Ele recebe o nome cientifico Psylocybe mexicana e dele pode ser extraído substância de poderosa ação alucinógena: a psilocibina.

Jurema - O vinho de Jurema, preparado à base da planta brasileira Mimosa hostilis, chamado popularmente de Jurema, é usado pelos remanescentes índios. Os efeitos do vinho são muito bem descritos por José de Alencar no romance Iracema. Só é utilizado nos terreiros de candomblé por ocasião de passagem de ano. A Jurema sintetiza uma potente substância alucinógena, a dimetiltriptamina ou DMT, responsável pelos efeitos.

Mescal ou Peyolt -(Lophophora williamsii)- Trata-se de um cacto, utilizado desde remotos tempos na América Central, em rituais religiosos. Este cacto produz a substância alucinógena mescalina. O cacto Mescal já fez parte dos rituais de populações indígenas da América Central no sudoeste dos Estados Unidos . O peyolt ainda é usado legalmente em vários rituais indígenas, através de um sacramento reconhecido pela igreja nativa Americana .

Caapi e Chacrona - São duas plantas alucinógenas que são utilizadas conjuntamente sob forma de uma bebida que é ingerida no ritual do Santo Daime ou Culto da União Vegetal e várias outras seitas. No Peru, a bebida preparada com as duas plantas é chamada pelos índios quéchas de Ayahuasca, que quer dizer "vinho da vida". As alucinações produzidas pelas bebidas são chamadas de miragens e os guias desta religião procuram "conduzi-las" para dimensões espirituais da vida.
Atropa belladona - A Atropina é encontrada em grande quantidade na Atropa belladona, uma planta nativa da Europa que agora se alastra pelos Estados unidos. Suas bagas são doces (um atractivo que representa risco, especialmente para as crianças ), mas com taxas especialmente altas de atropina . Os Hyoscyamus niger (meimenbros ) contém grandes quantidades de escopolamina .

Datura stramoniun (estramónio ou figueira-do-inferno) A Datura Stramonium (estramonio ou figueira do inferno) e uma planta nativa da América do Norte Todas as partes da planta contêm quantidades significativas de atropina , escopolamina e compostos relacionados . As espécies ''datura'' foram usadas em rituais nativos americanos. Um incidente ocorrido em Jamestown,Virginia,originou o seu nome alternativo"Jimson" ou " Jamestowm weed"(algo como "erva daninha de Jamestown"). Soldados enviados a Jamestowon para reprimir um motim permaneceram desorientados por quase duas semanas quando a datura foi inadvertidamente colocada em sua comida.

A noz - moscada e suas cascas contêm as substâncias alucinógenas miristicim e elemicim . As estruturas químicas de ambas , são, como a mescalina ,semelhantes à da norepinefrina ou anfetaminas criadas em laboratório , mas os efeitos se parecem mais com os do LSD. O uso delas frequentemente ocorre quando as substâncias preferidas não estão disponíveis.

As videiras "morning glory" (glória da manhã ) são encontradas em muitos lugares. O nome de algumas , por exenplo "Heavenly Blue" (azul celeste), pode indicar o seu potencial alucinógeno. As sementes contêm a maior parte das substâncias químicas alucinógenas .
Uma das substâncias sintetizadas pelas plantas é a DMT, já comentada em relação à Jurema.

                                                            Efeitos no cérebro:

           Já foi acentuado que os cogumelos e as plantas analisadas acima são alucinógenas, isto é, induzem a alucinações e delírios. É interessante ressaltar que estes efeitos são muito maleáveis, isto é, dependem de várias condições como: sensibilidade, personalidade do indivíduo, expectativa que a pessoa tem sobre os efeitos, presença de outras pessoas, etc, como a bebida do Santo Daime.
     As reacções psíquicas são ricas e variáveis. Às vezes, são agradáveis (boa viagem) e a pessoa se sente recompensada pelos sons incomuns, cores brilhantes e pelas alucinações. Em outras ocasiões, os fenómenos mentais são de natureza desagradável, visões terrificantes, sensações de deformação do próprio corpo, certeza de perigo iminente, etc. São as más viagens.
     Tanto as ''boas'’ como as '‘más’ viagens podem ser conduzidas pelo ambiente, pelas preocupações anteriores (o experimentador contumaz sabe quando não está de '‘cabeça boa'’ para tomar o alucinógeno) e principalmente por uma pessoa ao lado. Esse é o papel do ‘'guia’' ou '‘sacerdote'’ nos vários rituais religiosos, que, juntamente com o ambiente do tempo, os cânticos, etc., são capazes de conduzir os efeitos mentais para o lado desejado".

                                     Efeitos no resto do corpo:

          Os sintomas físicos são pouco salientes, pois são alucinógenos. Pode aparecer dilatação das pupilas, suor excessivo, taquicardia e náuseas/vómitos, estes últimos mais comuns à bebida do Santo Daime.