Devaneio sobre a morte II
Autora: Elaine Daniela Nascimento
A morte é uma dádiva concedida Simultaneamente junto à vida.
Promessa verdadeira já cumprida.
Leal, tão antes quanto contemplada. Verdade incompreendida de primeira.
Espécie absoluta e fasceira.
Liberta, haja vista a eternidade.
Ressoa sempre em pé de igualdade Eterna cortesia, sem vaidade
A morte é original e tão autêntica. Rebelde, não requer crivo da existência. Irmã da incompreensão e insolência . Não é cruel, mas aterroriza e sufoca.
Jamais se tornará símbolo de paz. Porém,o fim da dor também o traz. Imensurável angústia paradoxal
Não é atroz mas é dor Universal.
Não é linear grito da voz: voraz
Não confunda a morte com a doença.
Não confunda a morte com a origem.
Não confunda a morte com o descrença
Não confunda a morte com a vertigem.
A morte é simples término de um ciclo.
Nada mais e nada menos do que isso.
Não é uma entidade metafísica.
É um conceito, uma construção intrínseca.
Rótulo para simbolizar o término.
Tão gélida como o mais árduo inverno.
Não precisa temê-la, pois a vida é gratuita e maravilhosa dádiva FINITA. Apenas aproveite a vida e seja grato "aos bons ventos e vitórias do passado.
Não tenhas tal ganância e pretensão, em ter mais vida do que compreensão.
Aproveite seu momento e felicidade
A vida é feita da sinceridade, dos mais variados momentos desleais.
Aceite todo o ciclo sem desalento. Procure aproveitar todo o demais.
A morte é símbolo de término e NADA mais.
Contemple a vida e deixe a morte em paz.
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