Abaixo seguem doze exemplos que caracterizam a estimada postura do indivíduo ideal ou virtuoso que exercerá o poder do Eu, de forma adequada à esta filosofia:
· Ser bom: dispor sempre de atitudes dignas, honestas, justas e assertivas, mesmo frente ao multiculturalismo e à indefinição ou incompreensão alheia do que é a bondade e seus conceitos.
· Ser individualista, sem nunca ser egocêntrico ou egoísta, em suas escolhas, frente à sociedade
· Nunca estimular confrontos e nem usar de violência
· Respeitar ao próximo, os animais e todos os seres vivos
· Exigir e obter sempre o mesmo respeito que concede
· Ter princípios éticos e morais honrosos com base na ecologia e na auto-sustentabilidade
· Ser competente, eficaz, eficiente e habilidoso em todo trabalho em que se propor fazer
· Possuir ótimos conhecimentos sócio-culturais, ser e manter-se sempre bem informado e atualizado na máxima diversidade de assuntos possíveis
· Evidenciar e ser digno do mérito da confiança, honestidade e justiça
· Ser capaz de motivar, inspirar e estimular seguidores, sem tornar deles subordinados
· Não ser usuário de drogas: narcóticos, entorpecentes, alucinógenos, estimulantes perturbadores da razão, psicodilépticos, psicodistropicos (ex: tais como: Êxtase ou MDMA, Maconha, Haxixe, Skank, LSD, Ayahuasca, Cogumelos, Mescalina, etc) e nem elevadas quantias de bebida alcóolica, etc.
Isto porque a alucinação e o delírio nada têm de aumento da atividade ou da capacidade mental: ao contrário, são aberrações, perturbações do perfeito funcionamento do cérebro, tanto que são característicos das doenças chamadas psicoses.
· Aproveitar ao máximo o poder do hoje, do agora, e não viver apenas de nostalgias do passado ou esperanças fantasiosas de futuro
Abaixo, seguem breves trechos de textos filosóficos, sobre a virtude e a bondade:
“O conhecimento do bem, que Sócrates descobre na base de todas e cada uma das chamadas virtudes humanas, não é uma operação da inteligência, mas antes, como acertadamente Platão compreendeu, a expressão consciente de um ser interior do homem. Tem a sua raiz numa camada profunda da alma, em que já não se podem separar, pois são essencialmente uma e a mesma coisa, a penetração do conhecimento e a posse do conhecido” (JAEGER, 1995: 565).
O conhecimento do bem para Platão era algo mais vasto que a bravura, a justiça, ou qualquer outra virtude concreta. O bem é a “virtude em si” que se revela de modo diverso nas diversas virtudes. Não é possível ter uma parte dela e outra não, de maneira que: “O homem piedoso, que cumpra fielmente os seus deveres para com os deuses, mas que seja injusto para com seus semelhantes e desmedido no seu ódio e fanatismo, não será verdadeiramente piedoso” (JAEGER, 1995: 567).
Isto se explica porque o que geralmente se considera como virtude é um conglomerado de diversos processos unilaterais de domesticação, não raro moralmente contraditórios entre si. Na concepção platônica, o homem virtuoso é aquele que é justo, moderado, valente, piedoso, etc., tudo ao mesmo tempo, pois, do contrário, tais atributos ao invés de expressarem uma verdade universal, seriam meros produtos da normatização social, pois: “...é indubitável que a virtude concreta da valentia pressupõe o conhecimento do bem na sua totalidade” (JAEGER, 1995: 566).
Fonte: http://www.revistamirabilia.com/Numeros/Num1/esboco.htm
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